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sexta-feira, 30 de julho de 2010

A arte de sumir

  Se eu pudesse sumir iria para bem longe, longe. Longe de tudo e de todos que me prendem aqui. Esqueceria as mágoas e todos os sentimentos ruins, que dominam quando me aborreço. É tão ruim querer e não poder.
Essa história de ser racional, muito prejudica a quem pensa. Queria agir, simplesmente!
Levantar, sem ao menos me arrumar e zarpar para bem longe. Longe dos problemas e da falta de comunicação.
   Por que as pessoas insistem em manter-se tão distantes no momento em que você mais precisa? Onde estão seus amigos quando você precisa de alguém para escutá-lo? Por que chega uma época em que qualquer ruído lhe enche? Até mesmo o  barulho do digitar neste teclado, tão velho, que antes não era nem percebido, te irrita. Tudo te irrita e você simplesmente só quer sumir.
Quero sumir e ir pra bem longe... Zarpar com a imaginação.
   Ainda bem que nestes momentos avisto um livro. Ainda bem que tenho um livro. E a partir de agora eu sumo, vou para bem longe. Me entregando de corpo e alma a história que ali dentro se encontra. Muitas vezes são histórias piores que a minha. E num determinado momento a história triste e comovente de alguém me faz tirar uma boa lição de tudo. E por incrível que pareça me faz sentir bem.

Quando tudo lhe for impossível, suma! Suma dentro de um livro (=

12:48 p.m
30 de julho de 2010

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